sábado, 19 de novembro de 2011

Para Moraes, Turismo de Saúde é segmento a ser desenvolvido no Brasil






19/11 - 12:52
Por: Lisia Minelli, de Gramado
Apresentação de Luiz Moraes, no Congresso Festuris
Com o objetivo de apresentar o segmento de Turismo de Saúde, Luis Fernando Moraes, secretário de Turismo de Porto Alegre, trouxe para o Congresso do Festuris dados desse setor no mundo. Segundo ele, apesar de ser um tema novo, o turismo de saúde já é relevante em diversos países e pode vir a se tornar também para o Brasil. "É importante o país trabalhar a busca de pacientes para o desenvolvimento do setor, mas de uma forma profissional. É assim que estamos trabalhando", disse. De acordo com Moraes, os prinicipais players desse mercado são Índia, que recebe 450 pacientes/ano; Cingapura, com 410 mil; e Tailândia com cerca de 1,2 milhões de pacientes ao ano. O Brasil recebe apenas 60 mil, concentrados nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. "O gasto médio do paciente americano, por exemplo, chega a US$ 16 mil, sendo que somente 40% desse valor é voltado para saúde enquanto o restante é gasto com hotel, alimentação, transporte e muito outros. Esse é o nosso negócio e este segmento tem muito a oferecer", declarou. Segundo Moraes, a expectativa é que esse mercado gere em 2011 cerca de US$ 15 bilhões no mundo. E até 2017, a estimativa é que atinga a marca de US$ 49 a US$ 79 bilhões. Os motivos que levam um pacioente a tomar decisões na escolha de um destino de saúde são: tratamento, médicos e elementos subjetivos, como diversidade cultural e turismo. "O Brasil tem hoje 17 hospitais acreditados pela JCI - Joint Comission International - e esse volume deve ser incrementado em pelo menos 50% com os investimentos que tem sido feitos", anunciou. Considerando todos esses fatore, Moraes acredita que este seja um segmento que deva ser construído e trabalhado pelo Brasil. "Eu tinha a intenção de apresentar o segmento e o extraordinário mercado que é possível desenvolver no país", finalizou.
Fonte: http://www.mercadoeeventos.com.br/site/Noticias/view/78506

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