ALEMA

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quarta-feira, 14 de março de 2012


Ministro do turismo se diz tranquilo para a Copa de 2014
O primeiro dia da 10ª edição do Fórum PANROTAS sobre turismo no Brasil teve como destaque o encontro dos ministros do turismo do Brasil, Argentina, Chile e México. A reunião desses líderes da América Latina representa a intenção do evento em, a partir de seu décimo aniversário, investir no debate sobre turismo latino-americano, reforçando a união entre os países.
Na abertura, o presidente da PANROTAS, Guillermo Alcorta, preferiu fazer um discurso burocrático, dedicado a agradecer as parcerias. Comentou a iniciativa de promover um debate maior entre os destinos turísticos latino-americanos e depositou no ministro do turismo brasileiro, Gastão Vieira, recém-nomeado ao cargo, uma dose de confiança. “Esperamos poder contar com seu envolvimento e sua habilidade política para avançarmos cada vez mais”, disse Alcorta.
No painel apresentado junto a Enrique Meyer (Argentina), Pablo Longueira (Chile) e Gloria Guevara (México), Gastão Vieira fez questão de afirmar que o Brasil está, sim, preparado para receber eventos importantes como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. “O mundo todo está olhando pra nós e posso dizer, com a mais absoluta tranquilidade, que nós estamos prontos para receber a todos”, cravou. Aeroportos, portos e hotéis caminham para ficar em dia com as exigências do comitê organizador.
O ministro revelou ainda que entrou em contato com a presidenta Dilma Rousseff para que ela agende um encontro com representantes da área de turismo em países como China, Índia e Rússia, a fim de fomentar o fluxo migratório de chineses, indianos e russos ao Brasil. “São mercados  significativos que podem aparecer mais no nosso território. Hoje em dia, a participação deles é pífia. Precisa e tem condições de aumentar. Isso injetaria mais capital na economia”, aposta.
Outro ponto destacado foi o número de viagens realizadas por turistas nacionais dentro do país. Em 2011, 79 milhões de brasileiros viajaram tendo o Brasil como destino. Um número que cresce devido à ascensão da nova classe C. “Já podemos dizer que uma em cada três famílias brasileiras almeja conhecer melhor o próprio país”.
Em relação ao turismo de multidestinos, travou-se um diálogo profícuo entre os ministros latino-americanos. Todos acreditam ser viável esse tipo de investimento e parecem dispostos a incentivá-lo. “Quando se viaja à Europa e à Ásia, se conhece mais de um país. Por que o turista que vai ao México não pode aproveitar para viajar ao Brasil, ao Chile e à Argentina, por exemplo? Precisamos trabalhar juntos”, resumiu Gloria Guevara, dona da melhor retórica do primeiro dia de evento.
Fonte: Diário de Pernambuco

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