Protesto no Copacabana Palace causou
confusão na orla.
Segundo polícia, elas chegaram a quebrar alguns pertences do hotel.
Mulher é detida por segurança em hotel ma Zona Sul do Rio (Foto: Cristiane Cardoso / G1) |
Um protesto contra turismo e exploração sexual
causou uma confusão na manhã desta quinta-feira (22) dentro do Hotel Copacabana
Palace, na Zona Sul do Rio. De topless, duas mulheres do Femen Brazil
realizaram uma protesto e acabaram detidas.
Ativistas são algemadas em ato em Copacabana (Foto: Cristiane Cardoso / G1) |
As ativistas Anna Steel, de 18 anos, e Sara
Winter, de 20, caracterizadas como prostitutas, foram retiradas de dentro do
estabelecimento por policais militares e levadas para 12ª DP (Copacabana).
"Então, tudo bem, a gente vai como
mulher", respondeu Anna ao segurança do Copacabana Palace, ao saber que
seria presa, retirando novamente a blusa preta que vestia. "A gente está
aqui porque conversamos com mais de 30 prostitutas e os principais responsavéis
pela exploração sexual estão dentro deste hotel", gritava Anna.
Elas também gritavam: “Compre aqui sua garota
brasileira”, “Brazilian girl 50 cents”, “Brazil is not a brothel”, “O Brasil
não é bordel” e “Sex tourist go home”.
De acordo com o o comandante do 19º BPM
(Copacabana), tenente-coronel Cláudio Costa, as ativistas chegaram a quebrar
alguns pertences do hotel e foram retiradas do local pelos seguranças, que
pediram o apoio da Polícia Militar.
Protestantes são levadas para delegacia (Foto: Cristiane Cardoso / G1) |
De acordo com o grupo, o objetivo é "desmistificar a imagem de que todas
as mulheres brasileiras são prostitutas e principalmente alertar e educar nossa
população quanto a esse mal social que é porta de entrada e age dando espaço
para outras ações criminosas, tal como a pedofilia, tráfico de seres humanos,
entre outros".
Cerca de 30 pessoas se aglomeraram em frente ao
Copacabana Palace para ver. Algumas mulheres que estavam presentes batiam
palmas e gritavam "parabéns", "elas estão certas", apoiando
a causa.
Ativistas protestam contra exploração sexual (Foto: Cristiane Cardoso / G1) |
Fonte: G1 Rio de Janeiro
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