Ministério do Turismo pode dobrar verba para projetos
Secretário-executivo ressaltou compromisso da prefeitura de Porto Alegre
com ações para a Copa
Simão
(c) reuniu-se com o prefeito José Fortunati e o secretário Luiz Fernando Moraes
-RICARDO GIUSTI/PMPA/JC
Porto Alegre já tem, garantidos pelo
Ministério do Turismo (MTur), R$ 9 milhões para aplicação em obras relacionadas
à Copa do Mundo de 2014. Entretanto, segundo o secretário-executivo da pasta,
Valdir Simão, esse total pode ser elevado para “R$ 15 milhões, R$ 18 milhões ou
R$ 20 milhões, dependendo do tamanho dos projetos que serão apresentados pela
prefeitura da Capital”.
A informação foi dada na sexta-feira após
reunião com o prefeito, José Fortunati, e com o secretário de Turismo, Luiz
Fernando Moraes. No encontro foi feito um balanço do andamento das ações para a
Copa do Mundo que têm a participação ministerial. Segundo o representante
do MTur, a prefeitura mostrou outras propostas para dinamizar o setor turístico
durante o evento.
O maior dos projetos já em andamento é a Casa
Turista do Mercosul, que consiste na reforma da atual sede da Secretaria
Municipal do Turismo para que o local funcione como um centro de acolhimento e
serviço ao visitante, com melhor estrutura para a Linha Turismo e um centro de
eventos. Fazem parte da iniciativa, orçada em R$ 7,5 milhões, a reforma do
Centro de Atendimento ao Turista do Mercado Público e a criação de um Centro
Móvel de Atendimento ao Turista.
De acordo com o secretário Moraes, o foco do
trabalho de qualificação ao atendimento turístico é colocar Porto Alegre no
roteiro preferencial dos visitantes argentinos e uruguaios. “A Argentina é o
principal emissor de turistas para o Brasil, mas esses visitantes não vêm a
Porto Alegre”, apontou ele, ao lembrar que mais que um grande número de
visitantes durante a Copa, o objetivo de todo o investimento em torno do
Mundial é criar condições para elevar o número médio de turistas ao ano, após o
evento. Os registros de ocupação hoteleira apontam que, no ano passado, a
cidade recebeu 1,5 milhão de viajantes.
“A Casa Mercosul terá um espaço de 1,8 mil
metros quadrados. Trabalhamos com um cronograma justo. O projeto básico deve
ser apresentado à Caixa Econômica Federal em março e, em seguida, daremos
início à licitação. Queremos começar efetivamente a obra ainda neste ano, para
inaugurar a Casa entre abril e maio do ano que vem”, detalhou o secretário.
Na reunião foram analisados, também, os
projetos de sinalização viária, que incluem a instalação de pórticos de
boas-vindas nas principais entradas da cidade, a sinalização turística nos
bairros Cidade Baixa, Moinhos de Vento, na orla do Guaíba e nos Caminhos
Rurais, além da criação de rotas de acessibilidade. Esses investimentos estão
em fase de contratação dos projetos executivos.
Simão apontou, ainda, que embora o Ministério esteja focado nas obras de acessibilidade, sinalização e atenção ao turista, também mantém estreito contato com a rede hoteleira para monitorar os investimentos que estão sendo feitos na ampliação da oferta de leitos. “Se identificarmos que, na data dos jogos, não teremos oferta suficiente na hotelaria, lançaremos mão do plano de acomodação alternativa. Já temos as possibilidades mapeadas”, disse. Ele lembrou o esforço federal para classificar a rede hoteleira e sensibilizar os empresários a oferecer hospedagem a preço justo. “Ninguém vai ficar rico na Copa. Os investidores devem ter visão de longo prazo e fazer com que o turista que vier, além de gostar do Brasil, sinta que tem condições de voltar, porque os preços condizem com a qualidade oferecida.”
Simão apontou, ainda, que embora o Ministério esteja focado nas obras de acessibilidade, sinalização e atenção ao turista, também mantém estreito contato com a rede hoteleira para monitorar os investimentos que estão sendo feitos na ampliação da oferta de leitos. “Se identificarmos que, na data dos jogos, não teremos oferta suficiente na hotelaria, lançaremos mão do plano de acomodação alternativa. Já temos as possibilidades mapeadas”, disse. Ele lembrou o esforço federal para classificar a rede hoteleira e sensibilizar os empresários a oferecer hospedagem a preço justo. “Ninguém vai ficar rico na Copa. Os investidores devem ter visão de longo prazo e fazer com que o turista que vier, além de gostar do Brasil, sinta que tem condições de voltar, porque os preços condizem com a qualidade oferecida.”
Fonte: http://jcrs.uol.com.br
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