Os atrativos para investimentos estrangeiros no setor hoteleiro do
Brasil são o tema do evento "Negócios no Brasil: Oportunidades para a
empresa espanhola no setor hoteleiro", que acontece nesta terça-feira em
Madri.
"É preciso pensar no turista brasileiro", disse o conselheiro
comercial da Embaixada do Brasil na Espanha, Murillo Gabrielli.
Apenas no ano passado, o Brasil recebeu 5,8 milhões de turistas e o
plano do governo é elevar esse número a 8 milhões e, 2016 - ainda muito atrás
de potências turísticas como a França, EUA e a Espanha.
No entanto, em relação à receita gerada pelo turismo, o Brasil ocupa o
sexto lugar em nível mundial e a ideia é conquistar a terceira posição, depois
dos Estados Unidos e da China.
Para isso, de acordo com Gabrielli, contribui a "tremenda"
demanda do turismo doméstico, estimulada, entre outros fatores, pelo
crescimento econômico do Brasil e pela conseguinte redistribuição da renda.
Por isso, enfatizou, mais do que se estabelecer no turismo
internacional, na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, é preciso enfocar
"o potencial" do turismo interno.
O presidente da Câmara de Comércio do Brasil na Espanha, José Gasset,
concordou também que os números de turistas estrangeiros que o Brasil recebe
são baixos, por isso ressaltou que o potencial de crescimento dessa magnitude
"é muito alto, levando em conta o atrativo do país".
Estima-se que a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 atraiam 4 milhões
de turistas, além de gerar 700 mil empregos, entre fixos e temporários,
acrescentou Gasett.
O país está ampliando sua infraestrutura hoteleira para receber esses
dois grandes eventos esportivos, o que gerará 74,5 bilhões de euros entre
investimentos diretos e indiretos, diz o Instituto Brasileiro de Turismo
(Embratur), apontou o presidente da Comissão de Turismo da Câmara de Comércio
de Madri, Jesús Gatell.
Fonte: terra
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