"Mobile é a maior tendência de viagens no
Brasil"
Diretor do Grupo
Expedia para a América do Sul, Rafael del Castillo conversou com o
Pernambuco.com sobre o setor do turismo, a atual fase do país e o novo
escritório no Recife
Rafael del Castillo representa o Expedia na América do Sul. |
Empresa derivada da gigante norte-americana
Microsoft, o Grupo Expedia chegou ao mercado no já longínquo ano de
1996. Inovador, sua ideia era oferecer ao viajante a possibilidade de fazer
reservas por meio de um endereço eletrônico. Nos últimos 20 anos, não só o
grupo expandiu seus negócios, como o próprio mercado passou a investir mais na
relação entre turismo e tecnologia. Em conversa com o Pernambuco.com, Rafael del Castillo corrobora essa
tendência. O diretor do Grupo Expedia para a América do Sul é taxativo em
relação à potência do universo online nesse cenário. "A internet
transformou a maneira como as pessoas viajam". Para o executivo, trata-se
de um caminho sem volta. E que já possui um futuro à espreita. "Mobile é a
maior tendência que estamos vendo em viagens no Brasil. E vai continuar a ter
um impacto significativo na forma como os viajantes planejam e compram
viagens". Com um portfólio que inclui mais de 150 sites parceiros de
reservas de viagens, como Hoteis.com, Hotwire e Trivago, o Expedia está
presente em mais de 70 países. Hoje, o Brasil conta com escritórios em São
Paulo, Rio de Janeiro e Recife, este último inaugurado no último mês de maio.
Acompanhe a entrevista abaixo.
O segmento de turismo e viagens sempre foi uma parte relevante do mercado brasileiro. Mas os acontecimentos mundiais, como os jogos da Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016, serão grandes impulsionadores do turismo nacional. Ao trabalhar com o Expedia, hotéis no Brasil ganham exposição em mais de 150 sites de mais de 70 países em todo o mundo para trazer os clientes internacionais importantes que, de outra forma, poderiam não encontrar e reservar o seu hotel.
Por que Recife
mereceu receber o terceiro escritório do Expedia no Brasil?
Recife aparece como um dos principais
destinos do Grupo Expedia no Brasil. É um destino importante para os negócios.
Embora tenhamos a tecnologia e as ferramentas de marketing para ajudar os
hotéis parceiros em um nível global, nós sentimos fortemente que ficamos mais
bem preparados para ajudá-los quando estamos presentes no mercado local.
Em relação aos
outros países, como o Brasil se posiciona no atual mercado de viagem?
O segmento de turismo e viagens
sempre foi uma parte relevante do mercado brasileiro. Mas os acontecimentos
mundiais, como os jogos da Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016, serão grandes
impulsionadores do turismo nacional. Ao trabalhar com o Expedia, hotéis no
Brasil ganham exposição em mais de 150 sites de mais de 70 países em todo o
mundo para trazer os clientes internacionais importantes que, de outra forma,
poderiam não encontrar e reservar o seu hotel.
Existem dados
referentes ao gosto de viagem do brasileiro? Quais seriam as principais
características desse viajante?
Mobile é a maior tendência que
estamos vendo em viagens no Brasil. E vai continuar a ter um impacto
significativo na forma como os viajantes planejam e compram viagens. Além
disso, é apenas lógico supor que quanto mais as pessoas acessam a internet
através de seus celulares, mais pessoas comprarão viagens a partir de seus
dispositivos móveis. O mobile deve ser uma parte fundamental da estratégia de
distribuição de cada estabelecimento hoteleiro. No primeiro trimestre de 2015,
no Brasil, vimos um aumento impressionante de 160% em reservas feitas a partir
de dispositivos móveis, em comparação com o mesmo período de 2014. A maior
percentagem dessas reservas móveis foi feita no mesmo dia, de modo que a gestão
de preços de última hora é fundamental para hotéis.
O Brasil passa por
um momento crítico no setor econômico. Como a indústria de viagens está
tentando driblar esses problemas?
Estamos trabalhando para ajudar os
hotéis parceiros a trazer mais oportunidades com uma série de táticas
diferentes. Uma delas diz respeito aos pacotes. Reservas de pacotes combinam
componentes de viagem, como passagens aéreas e hotel, e resultam em economia
para os clientes. Ao mesmo tempo, os hotéis se beneficiam porque reservas de
pacotes geralmente significam uma estadia com o dobro da duração regular. Ou
seja, é bom para todos.
O senhor citou a
importância do mobile para o mercado. Em que medida a internet alterou a
relação das pessoas com o turismo? De quando o Expedia surgiu em 1996 até hoje,
o que permaneceu como um paradigma e o que foi alterado?
A internet transformou a maneira como
as pessoas viajam. O Expedia foi criado para ajudar os viajantes a aproveitar
essa tecnologia e ter acesso a uma enorme variedade de opções de viagem em
voos, hotéis, aluguel de carros, atividades e muito mais. Muita coisa mudou
nesses 20 anos. No entanto, ainda há quatro bilhões de pessoas no mundo que não
têm acesso à internet. E muitas pessoas que têm internet, mas não a utilizam
para reservar viagens online. Na verdade, a empresa de pesquisa PhoCusWright
afirma que apenas 23% das reservas de viagens online da Latam para 2015 serão
feitas virtualmente. Portanto, há espaço significativo para o crescimento.
O Expedia está em
expansão. Há novos planos de curto, médio e longo prazos no horizonte?
Temos feito investimentos pesados no
mercado brasileiro. A equipe local do Expedia cresceu para mais de 80 pessoas,
e abrimos dois escritórios locais adicionais. Além da sede em São Paulo, agora
temos equipe local prestando assistência a hotéis parceiros no Rio de Janeiro e
no Recife. Fechamos mais de mil novas parcerias de hotéis no Brasil em 2014.
Nossa ideia é construir novas parcerias e fortalecer as já existentes para
apoiar o turismo no mercado do Brasil.
Um comentário:
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