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Ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves |
A pedido da CNTur,
o Deputado Federal Herculano Passos, Presidente da Frente Parlamentar Mista em
Defesa do Turismo, protocolou requerimento para a Comissão de Turismo da Câmara
dos Deputados realizar Audiência Pública com os veículos de comunicação
nacionais e internacionais, Embratur, Ministérios das Relações Internacionais e
o trade para discutir propostas concretas no sentido de melhorar a imagem do
país no exterior.
“O Ministério do
Turismo quer ampliar a promoção internacional do Brasil, aproveitando a
realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Foi o que defendeu nesta
quinta-feira, 13, no Rio de Janeiro, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo
Alves, em evento sobre oportunidades e legados para a Olimpíada, organizado
pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Na avaliação do
ministro, para o Brasil aproveitar todo o seu potencial turístico, a atividade
precisa ser encarada com seriedade e os investimentos públicos devem ser
ampliados. “A comparação com os nossos concorrentes diretos mostra que
precisamos de reforço orçamentário. O México tem um investimento de 485 milhões
de dólares para promoção turística em 2015. O Equador, 95 milhões de dólares. A
Argentina, 58 milhões. A Colômbia 100 milhões de dólares”, disse.
Alves sustenta que
o turismo é um setor capaz de responder aos desafios atuais da economia. “O
Brasil é muito maior que esse momento ruim que estamos atravessando; realizamos
vários eventos com sucesso nos últimos três anos (Rio +20, Jornada Mundial da
Juventude, Copa das Confederações, entre outros) e a Olimpíada é mais uma
oportunidade para avançarmos”, comentou.
Para dar a dimensão
e importância da Olimpíada, que contará com 25 mil jornalistas e 70 mil
voluntários, Alves fez uma comparação com os números da Copa, que trouxe 15 mil
profissionais de imprensa e apenas 25 mil voluntários. Ele voltou a defender
também a isenção temporária de visto para turistas norte-americanos “povo que
mais gasta e mais tempo permanece no Brasil”.
O ministro do Esporte, George Hilton, reforçou o empenho do governo federal para nacionalizar os jogos. “Temos trabalhado para que esta seja uma Olimpíada de todo o país. A nacionalização do evento passa pela entrega de equipamentos que permitam a iniciação da população no esporte e espaços para treinamento”.
O ministro do Esporte, George Hilton, reforçou o empenho do governo federal para nacionalizar os jogos. “Temos trabalhado para que esta seja uma Olimpíada de todo o país. A nacionalização do evento passa pela entrega de equipamentos que permitam a iniciação da população no esporte e espaços para treinamento”.
O encontro serviu
também para o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, falar dos investimentos
e fazer um balanço das obras olímpicas. “Dos quase R$ 40 bilhões investidos
pelos governos na Olimpíada, R$ 24 bi vão para o plano de legado. A razão de
fazer o evento não é a festa, mas sim promover a transformação da cidade”.
O ministro do Tribunal
de Contas da União, Augusto Nardes, adotou um tom político em sua fala, dizendo
que o Brasil precisa de três pactos: político, federativo e pela governança. Já
o presidente do Tribunal de Contas do Município Rio de Janeiro, Thiers
Montebello, disse que após a Olimpíada ”renascerá um novo Rio de Janeiro”.
Entre as
autoridades presentes no evento, além dos ministro de estado, estavam o
governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, o presidente do Comitê Organizador
dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Carlos Nuzman,e o presidente do
TCU, Aroldo Cedraz.”
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