sexta-feira, 31 de julho de 2020

NOTA


NOTA

No Valparaíso foram feitas mais de 20 “Lives” solidárias, todas realizadas por produtores e pelos próprios artistas, que ficavam responsáveis pela logística e pelos cuidados sanitários envolvendo a captação das imagens. Em todas as vezes, em razão de serem eventos solidários, cedíamos o espaço gratuitamente. O Valparaíso não alugou espaço, não ganhou dinheiro algum e não teve participação em eventuais lucros. Ao contrário, teve custos com internet, com energia elétrica e com funcionários da parte técnica. O Valparaíso cedeu o espaço para apoiar artistas e pessoas que se propunham a fazer ações solidárias.

No caso da “live” da Mara Pavanelly, a produtora, KM PRODUÇÕES, solicitou o espaço e o Valparaíso, mais uma vez, cedeu. Havíamos cedido antes para a mesma produtora fazer uma “live” de um outro artista, Bruno Shinoda, que cumpriu as regras sanitárias quando da sua realização.

Na “live” de ontem, da artista Mara Pavanelly, não havia ninguém da Diretoria no local, mas apenas funcionários da área técnica.  O acesso de pessoas ficou sob controle total dos produtores, ou seja: cabia a eles permitir ou negar acesso de pessoas ao local.

Assim como a sociedade ludovicense, a diretoria e gerência tomou conhecimento de vídeos já durante a madrugada e encarou com perplexidade e incredulidade o que havia se tornado a “live” solidaria.

Ou seja, o realizador da “live”, descumprindo regras sanitárias mínimas, levou convidados para assistirem a “live” e, infelizmente, promoveu aglomerações.

Quando ciente, a Gerente Geral da empresa comunicou que chegou ao local e que solicitou o encerramento da “live”, o que ocorreu em torno de meia-noite.

A Secretaria de Saúde tem total razão; o Departamento Jurídico da empresa vai cuidar do assunto. Pedimos sinceras desculpas à sociedade maranhense e registramos que iniciamos contato com a produção da “live” para entender os motivos da mudança do formato de “live” solidária para evento com participação de convidados.

São Luís 31 de julho de 2020.

                                                     Pablo Madeira

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