* Prof. Msc. Paulo Montanha
A realização da reunião da cúpula de lideres do G20 no Rio de Janeiro, em 2024, com a presença de líderanças dos 19 países membros, mais a União Africana e a União europeia, é um marco importante para o Brasil e para o turismo global. Este evento reúne as maiores economias do mundo, representando 85% do PIB global, 75% do comércio internacional e dois terços da população mundial. Além de um encontro diplomático, a cúpula do G20 gera um impacto significativo na projeção internacional dos países anfitriões, oferecendo oportunidades únicas de desenvolvimento econômico e promoção cultural.
Projeção Internacional: O Brasil se
beneficia de uma visibilidade global, com imagens de pontos turísticos como o
Cristo Redentor, o Pão de Açúcar e as praias cariocas sendo transmitidas para
milhões de pessoas. Isso reforça a marca Brasil como um destino turístico e
acolhedor.
A escolha do Rio de Janeiro como sede da
cúpula coloca o Brasil em evidência no cenário internacional, especialmente no
setor de turismo. O evento atrai líderes mundiais, empresários, jornalistas e
delegações de diversos países, além de turistas interessados em acompanhar o
evento ou aproveitar a infraestrutura e as atrações locais.
O Brasil se beneficia de uma
visibilidade global, com imagens de pontos turísticos como o Cristo Redentor, o
Pão de Açúcar e as praias cariocas sendo transmitidas para milhões de pessoas.
Isso reforça a marca Brasil como um destino turístico acolhedor.
O turismo global ainda enfrenta desafios
relacionados à recuperação pós-COVID-19. Eventos como o G20 ajudam a fortalecer
a cooperação internacional em políticas de mobilidade, saúde e segurança para
viajantes.
Além do impacto direto no turismo, a
cúpula do G20 no Brasil abre portas para o fortalecimento das relações
diplomáticas e econômicas. A integração entre setores público e privado,
necessária para a realização de um evento desse porte, também pode ser aplicada
para futuros projetos turísticos.
Por outro lado, desafios como a
segurança pública e a gestão do turismo de massa requerem atenção especial. A
imagem do país no exterior depende de uma experiência positiva para os
visitantes, desde líderes globais até turistas. Medidas como o reforço de
segurança e treinamento especializado para recepcionistas, guias turísticos e
profissionais de turismo.
Outro ponto crucial é o investimento em
estratégias de marketing digital, aproveitando as redes sociais e plataformas
de turismo para manter o Brasil em alta na mente de potenciais visitantes.
A cúpula do G20, portanto, é uma
oportunidade ímpar para que o país mostre ao mundo o seu potencial não apenas
como um destino turístico de excelência, mas também como um parceiro
estratégico no cenário global. Se bem aproveitada, essa ocasião pode ser um
divisor de águas para a indústria do turismo e um exemplo de como eventos
internacionais podem contribuir para o progresso do destino do turismo do
Brasil.
Com um planejamento eficiente e a
colaboração de todos os setores envolvidos, o Brasil pode transformar a cúpula
do G20 em um ponto de inflexão para o turismo, consolidando-se como destino de
excelência e referência em hospitalidade. Além disso, a realização do G20 pode
consolidar parcerias estratégicas com outras nações, impulsionando novos
acordos bilaterais e iniciativas inovadoras para o crescimento do turismo
regional e global. A exposição internacional ajuda a destacar a diversidade
natural e cultural do país, incentivando um turismo mais inclusivo e
retrospectivo para experiências históricas, como o ecoturismo e o turismo
comunitário.
O sucesso desse evento também pode
servir como oportunidades para reformas e investimentos a longo prazo em áreas
críticas como mobilidade urbana, conectividade digital, acessibilidade e
capacitação da mão de obra turística. Por meio de campanhas coordenadas e uma
narrativa bem construída, o Brasil pode redefinir sua imagem internacional,
atraindo um perfil diversificado de viajantes e promovendo destinos menos
conhecidos, mas igualmente encantadores.
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