ALEMA

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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012


CNTur marca presença expressiva na última reunião do CNT de 2012 e apresenta manifesto sobre As conquistas e os gargalos do turismo brasileiro.

Brezolini, Osório Naves e Mário Beni

Na última reunião de 2012, do Conselho Nacional do Turismo, a presença da CNTur foi expressiva. Nas fotos vemos: vice-presidente Estanislau Emílio Bresolin, o diretor de comunicação José Osório Naves e Mário Beni, presidente do CENTUur. Ao lado João Batista Nogueira (SINDETUR/FENACTUR) e Jurema Dantas, ConCNTur-RN, formaram a bancada da CNTur na 38ª reunião do CNT.
A CNTur – Confederação Nacional do Turismo apresentou MANIFESTO Á NAÇÃO, assinada pelo seu presidente Nelson de Abreu Pinto, na 38ª reunião do Conselho Nacional do Turismo do Ministério do Turismo, em 13 de dezembro de 2012, expressando sugestões para desenvolver o turismo nacional. Demonstra também apreensões que no momento afligem todo o trade turístico, com as reflexões que o momento requer:
O momento Brasil;                     
O desempenho econômico e a infraestrutura para os megaeventos;
As grandes demandas para implantar o programa TURISMO PARA TODOS

O Ministério do Turismo festeja, com muita justiça, a nova marca mundial de 1 bilhão de turistas, um bilhão de oportunidades.
É um fato que fecha com chave de ouro o turismo internacional em 2012. 2

Feito extraordinário que eleva o setor ao patamar superior como mola estimulante ao desenvolvimento social e econômico dos países livres, através da interação das relações humanas no intercâmbio entre os povos que se movimentaram pelos 5 continentes.
 O Brasil ganha destaque nesse cenário mundial. Um país tropical com diversificadas belezas a atrações ímpares. É, além do mais, a sexta economia do mundo;
 Está na vitrine internacional com a expectativa da realização dos maiores eventos esportivo da terra em solo pátrio – a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016;
 Temos a mais clara e única oportunidade de emergirmos para o primeiro mundo, através da imagem ora projetada, se soubermos aproveitar os efeitos expositivos desses holofotes;
 Melhora ainda mais quando agregamos a esses atributos a sua gente alegre, afável, sensual, tolerante, trabalhadora e criativa.

Qual país emergente sustenta combinação tão benigna de atributos na prateleira das nações como o Brasil?
TURISMO PARA TODOS
Temos tudo isso mas com um crescimento inexpressivo, com apenas 0,05% no desempenho do receptivo internacional, que somado ao do Continente Sul americano, representa 1,2% do turismo mundial. O maior gargalo está na fraca competitividade com as tarifas a[éreas do Atlântico Norte, nos custos de gestão, carência de investimentos de infraestrutura de sustentabilidade e excesso de carga tributária que sufoca a atividade e a impede de crescer.
Focado nesse ângulo, a CNTur criou seu programa TURISMO PARA TODOS, onde busca reduzir até 50% do custo gestão, transferindo essa economia ao consumidor final – o turista.
O que o programa TURISMO PARA TODOS busca como solução ao turismo:
Políticas públicas
Formatar políticas públicas estruturantes para redução do custo da gestão do turismo para dar maior vigor à sua ação econômica e social, através de empregos e renda em seus diversos segmentos, com:
1 - Tributação do setor de turismo em 1% sobre o faturamento bruto das

empresas de turismo, gastronomia e hospedagem;
2 - Redução de taxas de água e energia elétrica para as atividades de

restaurantes e hospedagem, a níveis do que é concedido à indústria formal;
3 - Cartões de crédito – limitar a taxa máxima de 1% para atividades do turismo,

restaurantes e hotéis;
4 - Sistema PAT com taxa máxima de 1% para restaurantes e similares.

5 – Financiamentos do BNDES - Dar sentido mais social ao crédito, especialmente com criação de uma nova linha de financiamentos do BNDES, na ordem de R$ 1 bilhão de reais, ampliado para todos os segmentos do turismo, especialmente para hotéis e pousadas com até 50 apartamentos. Esse mesmo crédito oferecido para micros, pequenas e médias empresas de gastronomia, turismo, diversão, entretenimento e eventos, tornando-o viável ao desenvolvimento do setor, para isso promovendo:
a) – Redução dos critérios de avaliação das Garantias Reais.
b) – Aumento do valor do Fundo Garantidor aos financiamentos às áreas acima citada

Isso para que os financiamentos saiam do papel e se tornem realidade. Contribuam, assim, de fato, com o crescimento do setor como atividade econômica produtiva. Desenvolva sua função social como uma das maiores parceiras na geração de empregos, renda.
6 – Desoneração ampla - Dar a extensão dos benefícios da desoneração das folhas de pagamento anunciada ao setor hoteleiro, também à cadeia produtiva do turismo, dentro do Programa Brasil Maior, desonerando a gestão e ao mesmo tempo permitindo que essa economia reflita em favor do consumidor final, ampliando-os às empresas de:
A) - Hotéis, Apart-Hotéis, Motéis, pousadas e todos meios de

hospedagens;
B) – Agências e Operadoras de Viagens e Turismo;
C) – Restaurantes comerciais e de refeições coletivas;
D) - Bares, Casas de Espetáculos, Diversão e Lazer;
E) - Parques Temáticos;
F) – Organizadores de eventos;
G) - Clubes esportivos e de recreação.

CONQUISTAS DO SETOR
Em meio ao grande esforço do Governo e dos empresários, abrem-se gargalos que se agigantam e precisam ser estancados antes que nos engulam.
 Vemos o avanço na construção de modernos estádios.
 Grandes hotéis sendo construídos.
 Privatização dos Aeroportos para os ampliar e modernizar.
 E reforço para a modernização dos meios de mobilização urbana.

GARGALOS PARA REFLEXÃO
No entanto nos deparamos com deficiências que podem inverter a perspectiva do grande e esperado sucesso com os megaeventos esportivos, que saltam nítidos aos nossos olhos e nos deixam apreensivos.
Destacamos dentre nossos temores, a ocorrência de três emblemáticos problemas:
Transporte: Direito do Cidadão e Dever do estado

A CNTur entende que o transporte público intermodal, como serviço essencial, por ser uma concessão do Governo, deva por esse, não apenas ser fiscalizado, como regulado. Isso para evitar o desconforto que os aumentos desordenados, multas absurdas e sem controle, atualmente vistos nos bilhetes das companhias aéreas, para que isso não se torne uma anárquica rotina, em total desrespeito ao consumidor.
Um país de dimensões continentais como o Brasil, onde no mínimo 12 capitais receberão jogos oficiais da Copa, carecem de um reforço nas malhas aéreas, libertando-as do caos estabelecido (a previsão da Infraero de passageiros embarcados e desembarcados para 2014, foi de 180 milhões, número já atingido em dezembro de 2011). 

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