CNTur marca
presença expressiva na última reunião do CNT de 2012 e apresenta manifesto
sobre As conquistas e os gargalos do turismo brasileiro.
Brezolini, Osório Naves e Mário Beni |
Na última reunião de 2012, do Conselho Nacional do Turismo, a
presença da CNTur foi expressiva. Nas fotos vemos: vice-presidente Estanislau
Emílio Bresolin, o diretor de comunicação José Osório Naves e Mário Beni,
presidente do CENTUur. Ao lado João Batista Nogueira (SINDETUR/FENACTUR) e
Jurema Dantas, ConCNTur-RN, formaram a bancada da CNTur na 38ª reunião do CNT.
A CNTur – Confederação Nacional do Turismo apresentou MANIFESTO Á NAÇÃO, assinada pelo seu
presidente Nelson de Abreu Pinto, na 38ª reunião do Conselho Nacional do
Turismo do Ministério do Turismo, em 13 de dezembro de 2012, expressando
sugestões para desenvolver o turismo nacional. Demonstra também apreensões que
no momento afligem todo o trade turístico, com as reflexões que o momento
requer:
O momento Brasil;
O desempenho econômico e a infraestrutura para os
megaeventos;
As grandes demandas para implantar o programa TURISMO
PARA TODOS
O Ministério do Turismo festeja, com muita justiça, a nova
marca mundial de 1 bilhão de turistas, um bilhão de oportunidades.
É um fato que fecha com chave de ouro o turismo internacional
em 2012. 2
Feito extraordinário que eleva o setor ao patamar
superior como mola estimulante ao desenvolvimento social e econômico dos países
livres, através da interação das relações humanas no intercâmbio entre os povos
que se movimentaram pelos 5 continentes.
O Brasil ganha destaque nesse cenário mundial. Um
país tropical com diversificadas belezas a atrações ímpares. É, além do mais, a
sexta economia do mundo;
Está na vitrine internacional com a expectativa da
realização dos maiores eventos esportivo da terra em solo pátrio – a Copa de
2014 e as Olimpíadas de 2016;
Temos a mais clara e única oportunidade de emergirmos
para o primeiro mundo, através da imagem ora projetada, se soubermos aproveitar
os efeitos expositivos desses holofotes;
Melhora ainda mais quando agregamos a esses atributos a sua
gente alegre, afável, sensual, tolerante, trabalhadora e criativa.
Qual país emergente sustenta combinação tão benigna de
atributos na prateleira das nações como o Brasil?
TURISMO PARA TODOS
Temos tudo isso mas com um crescimento inexpressivo, com
apenas 0,05% no desempenho do receptivo internacional, que somado ao do
Continente Sul americano, representa 1,2% do turismo mundial. O maior gargalo
está na fraca competitividade com as tarifas a[éreas do Atlântico Norte, nos
custos de gestão, carência de investimentos de infraestrutura de
sustentabilidade e excesso de carga tributária que sufoca a atividade e a
impede de crescer.
Focado nesse ângulo, a CNTur criou seu programa TURISMO
PARA TODOS, onde busca reduzir até 50% do custo gestão, transferindo essa
economia ao consumidor final – o turista.
O que o programa TURISMO PARA TODOS busca como solução ao
turismo:
Políticas públicas
Formatar políticas públicas estruturantes para redução do
custo da gestão do turismo para dar maior vigor à sua ação econômica e social,
através de empregos e renda em seus diversos segmentos, com:
1 - Tributação do setor de turismo em 1% sobre o
faturamento bruto das
empresas de turismo, gastronomia e hospedagem;
2 - Redução de taxas de água e energia elétrica para
as atividades de
restaurantes e hospedagem, a níveis do que é concedido à
indústria formal;
3 - Cartões de crédito – limitar a taxa máxima de 1%
para atividades do turismo,
restaurantes e hotéis;
4 - Sistema PAT com taxa máxima de 1% para
restaurantes e similares.
5 – Financiamentos do BNDES - Dar sentido mais
social ao crédito, especialmente com criação de uma nova linha de
financiamentos do BNDES, na ordem de R$ 1 bilhão de reais, ampliado para todos
os segmentos do turismo, especialmente para hotéis e pousadas com até 50
apartamentos. Esse mesmo crédito oferecido para micros, pequenas e médias
empresas de gastronomia, turismo, diversão, entretenimento e eventos, tornando-o
viável ao desenvolvimento do setor, para isso promovendo:
a) – Redução dos critérios de avaliação das Garantias Reais.
b) – Aumento do valor do Fundo Garantidor aos financiamentos
às áreas acima citada
Isso para que os financiamentos saiam do papel e se tornem
realidade. Contribuam, assim, de fato, com o crescimento do setor como
atividade econômica produtiva. Desenvolva sua função social como uma das
maiores parceiras na geração de empregos, renda.
6 – Desoneração ampla - Dar a extensão dos benefícios
da desoneração das folhas de pagamento anunciada ao setor hoteleiro, também à
cadeia produtiva do turismo, dentro do Programa Brasil Maior,
desonerando a gestão e ao mesmo tempo permitindo que essa economia reflita em
favor do consumidor final, ampliando-os às empresas de:
A) - Hotéis, Apart-Hotéis, Motéis, pousadas e todos meios de
hospedagens;
B) – Agências e Operadoras de Viagens e Turismo;
C) – Restaurantes comerciais e de refeições coletivas;
D) - Bares, Casas de Espetáculos, Diversão e Lazer;
E) - Parques Temáticos;
F) – Organizadores de eventos;
G) - Clubes esportivos e de recreação.
CONQUISTAS DO SETOR
Em meio ao grande esforço do Governo e dos empresários,
abrem-se gargalos que se agigantam e precisam ser estancados antes que nos
engulam.
Vemos o avanço na construção de modernos estádios.
Grandes hotéis sendo construídos.
Privatização dos Aeroportos para os ampliar e
modernizar.
E reforço para a modernização dos meios de mobilização
urbana.
GARGALOS PARA REFLEXÃO
No entanto nos deparamos com deficiências que podem inverter
a perspectiva do grande e esperado sucesso com os megaeventos esportivos, que
saltam nítidos aos nossos olhos e nos deixam apreensivos.
Destacamos dentre nossos temores, a ocorrência de três
emblemáticos problemas:
Transporte: Direito do Cidadão e Dever do estado
A CNTur entende que o transporte público intermodal,
como serviço essencial, por ser uma concessão do Governo, deva por esse, não
apenas ser fiscalizado, como regulado. Isso para evitar o desconforto que os
aumentos desordenados, multas absurdas e sem controle, atualmente vistos nos
bilhetes das companhias aéreas, para que isso não se torne uma anárquica rotina,
em total desrespeito ao consumidor.
Um país de dimensões continentais como o Brasil, onde no
mínimo 12 capitais receberão jogos oficiais da Copa, carecem de um reforço nas
malhas aéreas, libertando-as do caos estabelecido (a previsão da Infraero de passageiros
embarcados e desembarcados para 2014, foi de 180 milhões, número já atingido em
dezembro de 2011).
Nenhum comentário:
Postar um comentário