A Clia Brasil e a
Frente Parlamentar do Turismo (Frentur) reuniram lideranças da indústria de
viagens para um evento significativo durante a tarde desta quarta-feira (5). Autoridades e nomes fortes do setor subiram a bordo do
novo MSC Seaview, ancorado no porto do Rio de Janeiro, se reuniram com a presença do futuro e do atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio e Vinicius Lummertz, respectivamente, para falar
sobre o trabalho em prol do setor a partir desse novo ciclo político que se
inicia no País.
Em seu primeiro contato com o trade turístico após a nomeação para o MTur, Marcelo Álvaro tranquilizou os executivos quanto ao olhar do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Segundo ele, "Bolsonaro é um entusiasta e já entendeu que o Turismo estará no centro da agenda econômica do País". "O Turismo será uma das prioridades", reforçou.
O deputado federal e presidente da Frentur, Herculano Passos, elogiou o posicionamento do novo ministro e afirmou que a aproximação das entidades, independentemente de simpatias partidárias, preveem um "futuro brilhante" para o setor. "O partido da Frente Parlamentar é o Turismo. Ou seja, não temos partido. Queremos oferecer o que há de melhor", afirmou.
OS DESAFIOS
A retomada do setor, citada em
diversas ocasiões durante o evento, precisará superar alguns desafios para se
consolidar, e o novo ministro já começa a identificá-los. Segundo ele, a
transformação da Embratur em agência é um dos principais, uma vez que vai
garantir uma promoção do Brasil no exterior com condições muito melhores.
Marcelo Álvaro ainda destacou a possível abertura das companhias aéreas para o capital estrangeiro. "Vai promover uma maior competitividade das empresas e, consequentemente, o aumento de rotas pelo Brasil", analisou.
"São vários os gargalos, mas
trabalharemos um a um para que a gente consiga fazer do Turismo essa 'mola
propulsora' para o Brasil, gerando renda e empregos", concluiu o futuro
ministro do Turismo.
FUTURO DO MTUR
A confirmação da manutenção do MTur foi recebida com alívio
para a indústria brasileira de viagens, mas e
agora? A sucessão de Lummertz no comando do ministério passa, em muito, pelo
orçamento da pasta, que, de acordo com o novo ministro, precisará ser revisto.
"Já tivemos uma verba de R$ 2,4 bilhões, mas hoje temos apenas R$ 1 bi para fazer esse trabalho tão importante. Com o presidente (Bolsonaro), a Câmara dos Deputados e o setor ao nosso lado, conseguiremos avançar em várias frentes, inclusive essa melhoria do orçamento", disse Marcelo Álvaro. O novo ministro ainda revelou que a transição junto à gestão de Lummertz tem sido "aberta e tranquila", confirmando que seu comando à frente do MTur será um "trabalho para dar continuidade" ao que vem sendo feito.
Fonte: Panrotas
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