Projeto teve como relator o senador Roberto Rocha e já havia sido aprovado
em comissão técnica no mês de maio, antes de ir ao Plenário
A cidade de São Luís (MA) pode ser reconhecida como a
capital nacional do Bumba Meu Boi. É o que determina o Projeto de Lei da Câmara
(PLC) 3/2018, aprovado na Comissão de Educação,
Cultura e Esporte (CE), nesta terça-feira (21). A proposta segue com pedido de
urgência para análise em Plenário, e se lá for aprovada, vai à sanção
presidencial.
Desde o século XVIII a festa do Bumba Meu Boi, ou
boi-bumbá, é comemorada em São Luís, especialmente nos meses de junho e julho,
em homenagem ao auto de São João. É uma dança do folclore que gira em torno da
ressurreição de um boi e envolve personagens humanos e animais fantásticos.
Possui ligações com tradições indígenas, africanas e europeias, e também com elementos
de celebrações religiosas católicas.
Mas os festejos acontecem durante todo o ano, com
participação dos mais de 100 mil grupos de Bumba Meu Boi que se expressam por
meio de música, coreografias, vestimentas e instrumentos. Trata-se de uma
expressão da cultura, da fé, da devoção e das relações socioeconômicas que
remontam aos tempos coloniais da região, lembrou o autor da proposição,
deputado Hildo Rocha (MDB-MA).
O relator na CE, senador Roberto Rocha (PSDB-MA),
lembrou que os primeiros registros da celebração do boi-bumbá remontam a
Pernambuco, e que a manifestação cultural em torno da figura do boi é tradição
em diversos estados brasileiros. Mas a festa tornou-se mais popular no
Maranhão, tanto que em 2012, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan) outorgou ao Bumba Meu Boi maranhense o título de Patrimônio
Cultural do Brasil.
— Pelo amplo significado cultural do desenvolvimento
dessa importante tradição no interior do Nordeste brasileiro, manifestada em
sua plenitude e inteireza na capital maranhense, somos favoráveis à concessão
do título de Capital Nacional do Bumba Meu Boi à cidade de São Luís — defendeu
o relator na CE, senador Roberto Rocha (PSDB-MA).
Fonte: Assessoria do Senador Roberto Rocha
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